Because Music is My Life: novembro 2009

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domingo, 29 de novembro de 2009

Yes - Close To The Edge (1972)


Já tinha postado o primeiro álbum do Yes, um tempo atrás. Agora vou postar esse que é o melhor álbum deles, para mim.

Na verdade, o álbum tem 3 músicas só, mas super longas. Entre elas tá a canção-título, Close To The Edge, que é um épico e eu acho uma das músicas mais expressivas que eu ja ouvi de rock progressivo (e altamente psicodélica). Fantástico. :D

De repente eu poste mais algumas coisas de rock progressivo, se tiverem pedidos de algum álbum específico (de qualquer estilo), escrevam no shoutbox.

:)

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sábado, 28 de novembro de 2009

Rush - 2112 (1976)


Vou postar mais um álbum do Rush (minha banda preferida no momento). Só que vou postar logo o melhor álbum deles de cara. Ao menos para mim, esse é o 'masterpiece' dos caras, e merece um post bem detalhado.

Como eu disse, o Rush é dividido em algumas fases: começando com um hard rock bem tocado, passando para um progressivo fantástico, migrando para um neo-prog new wave comercialzão, e depois voltando ao progressivo com misturas de hard rock. Esse álbum, 2112, é da fase progressiva da banda, a fase que ela ficou conhecida. E foi com esse álbum que ela atingiu o patamar de super grupo, tamanho o sucesso do disco.

2112 é o quarto álbum da banda, e por pouco, muito pouco, ele não é engavetado. Já explico: a gravadora queria impedir o grupo de lançar, alegando que um album com faixas tão longas não seria sucesso (o disco anterior não foi bem vendido). Afinal, a faixa-título é um épico de 21 minutos. Só que o contrato da banda dizia claramente que eles teriam liberdade de expressão e a gravadora não poderia intervir, e foi o que aconteceu. Eles lançaram tal qual queriam, e o álbum foi um sucesso. Todo mundo saiu feliz: nós, com essa obra de arte, e a gravadora, com muito dimdim.

O grande feito do Rush nesse álbum é a faixa-titulo, 2112, com seus 22 minutos e sua história épica, que eu vou contar aqui, com detalhes. Ela é dividida em 7 partes (mas no meu up é tudo numa faixa só). Muitos dizem que é um álbum com temática satãnica (a julgar pelo 'pentagrama' na capa, que na verdade é a estrela vermelha, símbolo da Federação). Enfim, um álbum cheio de misticismo.

Se quer interpretar por sí so a música, passe abaixo para o dowload. ;D

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Ok, avisados. Vamos à faixa.
Ela inicia com uns sons bem viajantes, desses de ficção científica. Então, com menos de 1 minuto, a música começa com um ritmo bem massa, e segue-se por alguns minutos. A história da música se passa em 2112, no seguinte contexto: os seres humanos estavam em guerra, até 2062, quando a Federação unificou todo o sistema solar. A partir de então, a Federação começou a governar tudo com autoridade, e todos viviam em uma relativa paz.

Na segunda parte da música, são apresentados os Priests, as pessoas da Federação encarregadas em governar o povo. Na letra, diz que os Priests ditam o que é ouvido, visto, falado, escutado, tudo com mão de ferro. Eles concentram o poder e as riquezas e assim o povo sobrevive abaixo desses Priests, em paz, sem ambições de subir, são todos iguais. Os Priests governam de seus templos. Perceberam alguma semelhança com o socialismo? Outra coisa: o vocal do Geddy Lee é agressivo, prestem atenção. Essa parte da música termina com um violao tocado, e então uns 10 segundos de silêncio, então ouve-se um som de cachoeira, e inicia a terceira parte do épico.

Na terceira parte, mostra como uma pessoa normal (não cita nomes, apenas sabemos que ela é ela), que achava sua vida perfeita, acha um objeto estranho para ela, dentro de uma caverna. Ela pega esse objeto, e percebe que ele emite sons, com suas cordas, sons esses diferentes dos sons que vêm dos templos. É um som triste, melancólico. Esse cara achou um... violão! E, tocando alguns acordes e seguidamente uma música, ele vê o quanto é bom poder criar suas próprias composições, sem ser imposto. Na música, o guitarrista Alex Lifeson toca apenas com o violão, sem baixo, sem bateria, e o Geddy Lee canta de uma maneira bem marota, calma. Na música, da para ouvir alguns acordes tocando timidamente no começo, e então começam a fazer sintonia. Isso é a maneira de demonstrar o nosso herói aprendendo a lidar com o violão, e se maravilhando com aquele som diferente.

Na parte seguinte da música, nosso herói, com o violão em punhos, se dirige a um templo para mostrar aos Priests o seu achado. Ele toca para eles, achando que ficariam felizes, que seria lembrado como uma pessoa revolucionária, mas acontece o oposto. Os Priests odiaram. De acordo com os Priests, não é nada novo, e esse 'brinquedo' levou o homem (chamados de Elders pelos Priests) para a sua destruição no passado, e agora é inútil e pode quebrar a ordem natural de tudo, que até então estava equilibrado. Note aqui o duelo entre o nosso herói e os Priests, prestando atenção no vocal do Lee: calmo, interpretando o nosso amigo; nervoso, interpretando a resposta dos Priests. A música também fica agitada na resposta dos Priests. Ao final dessa parte, segue um solo lindo de guitarra, que eu interpreto como o momento em que o violão do nosso amigo é destruido pelos Priests em raiva, e ele sai do templo desiludido com tudo.

A próxima parte é um sonho que ele tem. Ele sonha com seres diferentes, com um oráculo, na verdade, com os Elders. Nesse sonho, ele é transportado para um mundo onde os Elders vivem. Ao contrário do que os Priests o disseram, os Elders não morreram, apenas foram para outro planeta viver sua vida, crescer, para então, voltar ao seu planeta e acabar com a Federação. O planeta dos Elders é muito bonito aos olhos do nosso amigo, que fica maravilhado com tudo.

Ao acordar, ele, já ciente do mundo rígido que vive, decide que quer voltar ao mundo que viu nos sonhos. Desiludido com tudo, volta para a caverna onde achou o violão, e decide morrer para então ir ao mundo dos Elders, que achou maravilhoso. Aqui destaco a interpretação sensacional do Geddy Lee: o vocal ficou fantástico, melancólico, tudo que precisava ser nessa parte. O nosso herói então se mata. E logo após, os Elders resolvem que querem acabar com a Federação de vez.

E inicia a última parte da música, um instrumental representando a batalha galática entre os Elders e a Federação. Essa parte é demais. No final dela, podemos ouvir uma voz dizendo 'atenção todos os planetas da Federação Solar, nós assumimos o controle'. Agora, nós quem? A Feredação? Os Elders? Afinal, quem venceu a guerra? Vai saber! Aqui fica a livre interpretação de cada um.

Uma música que fala sobre liberdade de expressão.
Se quiserem, podem relacionar com a história do disco quase não sendo lançado, lol
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Essa é a minha interpretação da música, baseada na letra dela. A história dela é uma das coisas que me prenderam, é muito bem feita. E a parte instrumental é um show a parte: o Rush tem alguns dos melhores músicos da história, fato.

Bom, desculpa pelo post enorme, mas esse álbum merece.
Fiquem com o download e divirtam-se.

Download (4shared)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Rush - Signals (1982)


Rush é uma banda criada em meados dos anos 60, no Canadá. Desde então, vêm fazendo um som maroto que variou muito durante os anos (talvez para acompanhar as tendências? talvez?). Começou como uma banda de rock bem clássico aos moldes do Cream e Led Zeppelin, para então se aventurar pelo rock progressivo (melhor fase da banda, indiscutivelmente, e onde ela ganhou todo o respeito que desfruta até hoje), e então nos anos 80, como praticamente todas as bandas de rock progressivo, começou a acompanhar o ritmo do que se tocava nas rádios, e começou a deixar o som mais 'acessível'.

É dessa fase que vem esse álbum, Signals. Foi o primeiro da fase "teclado" do Rush. E é um bom álbum, apesar de ser bem pouco progressivo e bem new wave (mas eu vou rotular como progressivo, no entanto).

O som é meio que uma mistura de Genesis da era Phill Collins, somado com a-ha, somado com letras rasoavelmente profundas. Os teclados tomam a frente da banda e ditam o som. Recomendo a música Analogic Boy.

Alice in Chains - Dirt (1992)


Alice in Chains dispensa comentários. Banda foda pra caralho.
Esse é o segundo álbum. Tem clássicos como Down in A Hole e Would?. Mesmo que não for fã do grunge metalizado dos caras, vale a pena dar uma ouvida.