Because Music is My Life: Cynic - Discografia

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Cynic - Discografia


A banda Cynic foi formada em novembro de 1987 pelo guitarrista Paul Masvidal e pelo baterista Sean Reinert. Para completar a formação, Mark Van Erp (que depois integraria o Monstrosity) foi chamado para tocar baixo, juntamente com um amigo para comandar os vocais. Pouco depois, o guitarrista Jason Gobel integrou-se à banda, fazendo do Cynic um quinteto. Esta formação da banda estava com uma única idéia em sua mente: tocar um death metal brutal e violento, muito influenciado por bandas como Venom, Possessed, Kreator e Destruction.

Em 1988 Mark e o antigo vocal deixaram a banda, deixando espaço para que o baixista Tony Choy assumisse o posto de Van Erp e para que o mentor Paul pudesse fazer os vocais. Este transformou a Cynic num quarteto, que permaneceu intacto até 1991.

Sua primeira demo foi lançada em 1989, contendo músicas com elementos de speed/thrash metal, até mesmo punk. Logo depois a segunda demo foi lançada (em 1990). A banda conseguiu muito sucesso com esta demo, graças às turnês constantes pela Flórida. Nessa época, as influências da banda já começavam a sofrer mudanças. Suas habilidades estavam progredindo, forçando-os a ouvir um som mais técnico como jazz e fusion.

No início de 1991, a banda Cynic estava fazendo um death/speed metal progressivo, embora os músicos não a considerassem death. As músicas possuíam a técnica do speed metal progressivo e a brutalidade e “guturalidade” do death metal. No mesmo ano sua terceira demo foi lançada, financiada pela Roadrunner. Esta possuía três faixas, duas das quais integrariam o CD de estréia em versões drasticamente diferentes.

Em abril de 1991 Paul e Sean tocaram no álbum Human da banda de Chuck Schuldiner, Death, juntamente com Steve DiGiorgio da banda Sadus. O resultado foi um álbum clássico, que levou a banda Death a aparecer na MTV. Ao mesmo tempo, Tony Choy trabalhava nas gravações do álbum “Unquestionable Presence” da banda Atheist. Estas participações engrandeceram a Cynic, que foi descrita pela Roadrunner como “a mais famosa banda de underground que nunca gravou um álbum”.

Os membros da Cynic estavam planejando o lançamento de um álbum pela Roadrunner, juntamente com uma turnê com o Death. Por alguma razão, isto não aconteceu. Eles acabaram saindo em turnê com Chuck Schuldiner sem gravar o álbum.

As gravações do primeiro álbum estavam marcadas para outubro de 1992. Infelizmente, o furacão Andrew destruiu a casa de Jason, onde estava todo o material da banda. Este acontecimento também adiou a gravação do álbum “Individual Thought Patterns” da banda Death, já que a primeira opção para baterista de Chuck era Sean. Nessa época, a Cynic estava com Brian Neffe nos vocais. Também nessa época, a primeira música da banda foi lançada em CD. “Uriboric Forms” entrou em sua versão demo para uma compilação da gravadora Roadunner entitulada “Death’s Door II”. Uma curiosidade: no encarte desta compilação, haviam os dizeres “O álbum de estréia da banda Cynic sairá em maio de 1993”…

Maio de 1993 chegou e passou e nenhum álbum deu as caras. Tony Choy deixou a banda após tornar-se baixista oficial do Atheist, o que fez com que a banda tivesse que se virar para arranjar um substituto. Após inúmeras tentativas, eles escolheram Sean Malone para o posto. Finalmente o álbum de estréia foi lançado, sob o nome de “Focus”, em setembro de 1993. Com quase dois anos do lançamento de sua última demo, o som da banda estava muito mudado, diferente de tudo o que havia na época.

Após o lançamento de “Focus”, a banda Cynic saiu numa turnê européia juntamente com a banda Pestilence. Por causa dos trabalhos de escola, Sean não pôde acompanhar a banda. Então Chris Kringle tomou seu lugar. A turnê foi curta, já que a banda Pestilence se dissolveu. O Cynic entao retornou aos Estados Unidos e fez alguns shows na Flórida. Nessa época, eles adicionaram um quinto membro, o vocalista Tony Teengarden. Tony já havia realizado este trabalho no Cynic durante as gravações de “Focus”, já que Paul estava com medo de perder a voz. Tony realizou as partes de teclado também.

Pouco depois, saíram em turnê pelos Estado Unidos, juntamente com a banda Cannibal Corpse. Esta turnê durou 3 meses e grande parte do país pôde ver o seu trabalho ao vivo. Durante esta turnê, Teengarden abandonou a banda, deixando o posto para Dana Cosley.

Após a turnê americana, a banda começou a trabalhar num novo álbum. Mas durante as gravações Sean Malone abandonou a banda, alegando “diferenças de estilo”. A saída de Sean, aliada a outros desentendimentos dentro da banda levaram à sua dissolução.

Após mais de dez anos, os integrantes resolveram se juntar novamente e fazer turnês, até porque havia a certeza de que todos, desde os mais velhos até os mais novos, gostariam de conhecer ou rever ao vivo a lenda viva Cynic. Quinze anos depois foi lançado um novo album chamado “Traced in Air”, que aliado à grande fama que o retorno da banda gerou, foi um grande sucesso, apesar de estar muito diferente do grande preferido Focus. O novo album integra traços mais progressivos e melódicos, mas sem deixar os belissimos solos e riffs rápidos do Focus de lado.

Em 2010, o Cynic lançou um EP chamado Re-Traced, que nada mais é do que releituras de 3 músicas do Traced in Air, somadas a uma música nova. Esse EP mostra um Cynic mais experimental, e talvez mostre o rumo que a banda está seguindo para o próximo álbum, anunciado para 2011: um som mais calçado na melancolia e melodias do Traced in Air, em detrimento dos resquícios de death metal vistos no Focus.






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